Pular para o conteúdo principal

Plano de Relocalização - Projeto Integrado Socioambiental (PISA)

Clique no link para ver o Plano de Relocalização das famílias atingidas pelas obras do Projeto Integrado Socioambiental - Porto Alegre.  

Reposição física de moradia através da Concessão do Direito Real de USO- CDRU do terreno e respectiva unidade habitacional construída em Conjuntos Habitacionais.  

Número de unidades: 1.650 unidades habitacionais

Leia trecho do Plano: 

"A relocalização para Conjuntos Habitacionais constitui mecanismo  consagrado da prática de atendimento do DEMHAB às demandas qualitativas e quantitativas de habitação de interesse social, possuindo o Departamento significativa experiência sobre o assunto (...).

A relocalização poderá ocorrer de duas maneiras: (i) em núcleos construídos em áreas ocupadas:  

Reassentamentos das famílias nas mesmas áreas atualmente ocupadas,  reassentamentos coletivos ou individuais em áreas novas (indenização assistida). 

Áreas Ocupadas: Processo pelo qual se retira todas as famílias da área determinada para intervenção colocando-as em casas temporárias (Casas de Passagem), urbanizando-se a área e construindo-se novas unidades habitacionais para que posteriormente as famílias retornem ao local. 

Os Conjuntos Habitacionais (Loteamentos com AEIS ou Condomínios) serão compostos por casas térreas ou sobrados  todos com unidades de até 42m².  
Nos casos em que existirem  um adensamento muito grande de moradias poderá ser necessário a verticalização das unidades pois a urbanização requer padrões mínimos para implantação diminuindo consideravelmente o espaço para construção das mesmas. 

A necessidade de grande intervenção com saneamento no projeto BR-390, agrava um pouco mais esta situação pois restringe as áreas remanescentes. Para suprir estas demandas específicas serão construídas  blocos de edificações até 4 pavimentos.  

As Casas de Passagem quando necessárias, serão colocadas em terrenos de propriedade da prefeitura  ou terrenos de terceiros, alugados pela mesma. 

No programa BR-390 são poucas as circunstâncias previstas de utilização de  Casas de Passagem,  pois foi criado um plano de migração para que a maioria destas comunidades sejamrelocalizadas  diretamente para as novas unidades habitacionais (conforme tabela de Plano de Migração).  

Este mecanismo é um dos mais cobiçados por planejadores urbanos tendo em vista a facilidade da permanência das famílias afetadas praticamente no mesmo local de origem, o que retira do processo de deslocamento uma série de complicadores aliados à readaptação das famílias em seus novos domicílios, quando estes são construídos distantes da área de origem. Evita, também, qualquer risco de modificações desfavoráveis na composição da renda familiar, em especial a manutenção dos esquemas de acesso aos locais de trabalho. Infelizmente não existe, sempre, a possibilidade de adoção deste mecanismo que depende da convergência de vários fatores, entre eles as particularidades físicas dos remanescentes; bem como os usos determinados pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (PDDUA) para esse território. 

A vila Hípica, área 2, terá um processo um pouco diferenciado de urbanização das demais áreas. Enquanto estas áreas terão a totalidade da sua população atingida pelo processo de urbanização, esta área específica sofrerá uma urbanização pontual atingindo somente habitações específicas."

Clique na imagem para ver uma simulação realizada em 2007 dos principais pontos das obras do PISA. 



Postagens mais visitadas deste blog

Minha Casa Minha Vida - Renda até 03 Salários Mínimos - o caso da Av. Tronco

Foto: Lucimar F Siqueira O Programa Minha Casa Minha Vida é a única alternativa de produção habitacional para moradores que serão removidos para dar lugar às obras para a Copa 2014 em Porto Alegre. No caso da duplicação da Avenida Tronco o DEMHAB contou no levantamento cadastral 1.459 famílias consideradas com renda até 03 SM. Portanto, os projetos do MCMV deverão atender estas famílias, exceto quem optou por Bônus Moradia.  Várias dúvidas estão sendo apresentadas pelas famílias. Entre elas o tipo de contrato que será firmado com os moradores e o tamanho das unidades habitacionas, seja casa ou apartamento. Abaixo, algumas informações obtidas no site do Ministério das Cidades e consulta à Caixa Econômica Federal de Porto Alegre.  TIPO DE CONTRATO Minha Casa Minha Vida e Caixa Econômica Federal O contrato para o MCMV até 03 Salários Mínimos é realizado diretamente pelos moradores com a Caixa Econômica Federal após o cadastro realizado junto à prefeitura. Para a Cai...

Complexo Cais Mauá e direito à moradia no centro de Porto Alegre

Por Lucimar F Siqueira ONG Cidade A edição impressa da revista Carta Capital de 8 de fevereiro de 2012 traz uma matéria com o arquiteto Fermín Vázquez da empresa b720 responsável pelo projeto   Complexo Cais Mauá.  Uma frase do arquiteto merece destaque: " Um projeto sem polêmica provavelmente não é um bom projeto ".  O empreendimento foi orçado em R$560 milhões e o consórcio Porto Cais Mauá terá concessão para exploração pelo período de 25 anos. Não se sabe exatamente qual o valor que caberá à  b720  em parceria com escritório de Jaime Lerner, mas é público o fato da existência de uma das principais polêmicas estar relacionada ao processo licitatório que deu resultado positivo ao projeto da empresa espanhola.  O artigo escrito pela arquiteta Adriana  Schönhofen Garcia.    "Cais Mauá: Porquê um só vencedor? "  apresenta os problemas encontrados na licitação. No blog da autora também são apresentados alguns pontos que remete...

Encerramento das atividades

Prezados amigos, No  dia 01 de dezembro de 2016  foi realizada a Assembleia Geral de dissolução da Ong Cidade, cumpridas todas as formalidades legais e o que previa o Estatuto da entidade para esse caso. Nosso acervo ficou sob a guarda do NPH/UFRGS (Núcleo de Pesquisa em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul), coordenado pelo professor Mathias Seibel. Abraços a todos e boa luta!