Do blog Vá de Bici:
No seu twitter pessoal, o Secretário Municipal da Produção, Indústria e Comércio (SMIC), Valter Nagelstein, afirmou indiretamente (mas nem tanto) que pedestres, ciclistas e usuários do transporte público seriam clientes menos qualificados que os usuários de carros particulares.

Esta afirmação foi a resposta do digníssimo secretário a um questionamento de um portoalegrense que questionava porque a Prefeitura não autoriza a realização da Feira Solidária no Largo Glênio Peres, mas autoriza no mesmo local o estacionamento de automóveis, sendo que é uma zona peatonal.
Valter Nagelstein e a SMIC mostram bem que a política do atual governo, ao contrário de todos os discursos demagógicos que temos ouvido em reuniões e inaugurações de bicicletários, NÃO É a de devolver a cidade para as pessoas, mas sim de dar cada vez mais espaço aos automóveis, o que degrada a cidade e a torna mais opressora, como o próprio prefeito José Fortunati disse no discurso de inauguração do bicicletário do Mercado Público.
Por sinal, no mesmo discurso o prefeito disse que não é porque alguém anda num “carro último tipo, último ano, etc. que vá ter mais direito que o pedestre, que o ciclista, ou alguém que ande mesmo num carro velho”. Uma pena que a prática seja tão diferente do discurso, é praticamente o oposto: a prefeitura vêm investindo pesado na ampliação do espaço destinado a automóveis (duplicação de avenidas, construção de viadutos e agora cogita construir estacionamentos subterrâneos no centro para criar mais vagas para carros particulares) enquanto o investimento público em espaços peatonais e ciclovias é praticamente zero em comparação.
Por quanto tempo mais vamos tolerar essa demagogia, para não dizer mentiras, esses discursos vazios?
No seu twitter pessoal, o Secretário Municipal da Produção, Indústria e Comércio (SMIC), Valter Nagelstein, afirmou indiretamente (mas nem tanto) que pedestres, ciclistas e usuários do transporte público seriam clientes menos qualificados que os usuários de carros particulares.

Esta afirmação foi a resposta do digníssimo secretário a um questionamento de um portoalegrense que questionava porque a Prefeitura não autoriza a realização da Feira Solidária no Largo Glênio Peres, mas autoriza no mesmo local o estacionamento de automóveis, sendo que é uma zona peatonal.
Valter Nagelstein e a SMIC mostram bem que a política do atual governo, ao contrário de todos os discursos demagógicos que temos ouvido em reuniões e inaugurações de bicicletários, NÃO É a de devolver a cidade para as pessoas, mas sim de dar cada vez mais espaço aos automóveis, o que degrada a cidade e a torna mais opressora, como o próprio prefeito José Fortunati disse no discurso de inauguração do bicicletário do Mercado Público.
Por sinal, no mesmo discurso o prefeito disse que não é porque alguém anda num “carro último tipo, último ano, etc. que vá ter mais direito que o pedestre, que o ciclista, ou alguém que ande mesmo num carro velho”. Uma pena que a prática seja tão diferente do discurso, é praticamente o oposto: a prefeitura vêm investindo pesado na ampliação do espaço destinado a automóveis (duplicação de avenidas, construção de viadutos e agora cogita construir estacionamentos subterrâneos no centro para criar mais vagas para carros particulares) enquanto o investimento público em espaços peatonais e ciclovias é praticamente zero em comparação.
Por quanto tempo mais vamos tolerar essa demagogia, para não dizer mentiras, esses discursos vazios?
A próxima quinta-feira, dia 22 de setembro, é o Dia Mundial Sem Carro, e por coincidência a concentração vai ser no próprio Largo Glênio Peres. Deixo aqui meu convite a todos para mostrarmos a Fortunati, Valter Nagelstein, com faixas, slogans e cantorias que quem anda de carro não é mais digno que quem anda a pé, de bicicleta ou de ônibus.